O aumento dos diagnósticos de TDAH em crianças e o que ele pode estar escondendo

Nos últimos anos, o número de crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem crescido de forma acelerada. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Pediatria apontam que o TDAH pode afetar até 5% das crianças em idade escolar, e esse número só tende a aumentar, acompanhando um movimento global de medicalização da infância.

Mas será que todos esses diagnósticos realmente revelam um transtorno neurológico? Ou estamos usando rótulos clínicos para tentar explicar aquilo que é, na verdade, reflexo de um ecossistema emocional e ambiental em colapso?

Essa reflexão é essencial, especialmente para quem atua com saúde mental, psicoterapia ou está em busca de um curso de terapeuta com abordagem integrativa e atualizada.

Crianças agitadas ou ambientes adoecidos?

Por trás do diagnóstico de TDAH, frequentemente encontramos hábitos alimentares prejudiciais, excesso de telas, noites mal dormidas, sedentarismo, falta de vínculo afetivo, estresse familiar, pais ansiosos e emocionalmente indisponíveis.

Crianças que acordam cansadas, passam o dia em ambientes fechados, alimentam-se com produtos ultraprocessados e têm poucas oportunidades de brincar livremente estão sendo cobradas por um desempenho que seu sistema nervoso desregulado não consegue sustentar.

A escola e a família, sem alternativas reais, recorrem ao diagnóstico como explicação, e à medicação como solução.
Mas o que esse modelo está deixando de fora?

Trauma não é só o que aconteceu, mas o que faltou acontecer

A ausência de regulação emocional no ambiente familiar, a falta de segurança emocional, o estresse crônico e a desconexão entre pais e filhos também são formas de trauma — mesmo que silenciosas.

A criança responde a esse ambiente como seu corpo sabe: com inquietação, fuga, colapsos, desatenção, explosões emocionais.

Esses comportamentos são muitas vezes interpretados como disfunções, quando na verdade são sinais de um sistema nervoso sobrecarregado, tentando se proteger.

E o mais preocupante: ao rotular, medicar e silenciar o sintoma, deixamos de olhar para sua causa real.

Uma nova perspectiva: Terapia de Somatização do Trauma

A Terapia de Somatização do Trauma, desenvolvida pela psicóloga especialista em trauma Danielli Malini, propõe uma abordagem mais profunda, que vai além do diagnóstico e foca no ambiente em que a criança vive, nos vínculos que a cercam, nas memórias emocionais registradas no corpo.

Ela integra mente, corpo, emoções e sistema nervoso para mapear o que está por trás de cada sintoma — tanto na criança quanto nos pais.

Profissionais que buscam um curso de terapeuta que ofereça uma atuação mais sensível, eficaz e atual encontram na formação em Terapia de Somatização do Trauma a oportunidade de desenvolver uma escuta mais profunda e uma atuação baseada em ciência, corpo e vínculo.

Precisamos parar de patologizar a infância

Nem toda agitação é TDAH. Nem toda desatenção é uma disfunção neurológica.
Às vezes, é o corpo dizendo: “Tem algo aqui que precisa ser visto.”

Como terapeutas, psicólogos, educadores e profissionais da saúde mental, temos a responsabilidade de ir além da etiqueta diagnóstica. Precisamos olhar para a complexidade do ser humano — e da criança — como um todo.

A infância precisa ser acolhida, não rotulada. E talvez, para isso, o adulto que cuida também precise ser cuidado.Conheça o trabalho de Danielli Malini e como sua formação em TST pode ser a resposta que o mundo infantil precisa — e que os profissionais precisam oferecer.
👉 daniellimalini.com.br

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